sábado, 6 de agosto de 2011

Feliz linha cruzada.

Engraçado conversar com alguem que você nem sabe o nome e nem se interessa em saber. O meu interesse é sobre o assunto em pauta naquela reunião sobre opniões e fatos no ponto de ônibus. Os 23 minutos de espera me fizeram saber que a mulher que tem um filho de 4 anos tem medo de passarelas de uma forma intensa, que falta a votação nos dias de eleição porque sua zona é do outro lado da passarela. E a mulher com jeito de homem tem medo de elevador e ja pagou micos por gemer e gritar para a porta do elevador abrir quando da uma "travadinha" antes de chegar nos andares. Que o cara ao lado sabe o tempo que demora todos os ônibus das linhas 350 e 349 a partir de 22:00 da noite, sendo que ele só pega de vez enquando, e foi pra ele que contei meu medo de mar ou até pscina, e o quanto sou sacaneado por isso. Esse assunto se começa pelo atraso do ônibus sendo questionado pela mulher da passarela, que ela todos os dias pega o ônibus naquele ponto e pede desde entao para ser liberada mais cedo e nunca consegue (não entendi porque não trocam ela de horario), mas o assunto se iniciou porque eu comentei sobre esta transito na Av. Brasil nesses dias e a mulher com jeito de homem disse que poderia ser por causa da passarela que derrubaram. Comentei sobre o dia, que vi pouco depois que aconteceu quando passei de moto com meu primo e o cara perguntou se eu tinha moto. Enquanto isso as mulheres começaram a conversar entre ela, mas quem ainda esta comentando era eu, assunto encerrado, o cara puxa assunto do horario do onibus enquanto eu falava sobre o fato da passarela, daí surgiu o assunto do medo de passsarela que descubriu seu medo depois de ter filho (disse não fazer sentido uma coisa com a outra), mas, foi na mesma epoca. Quando o cara ria com ar de sem graça quando falei do medo da praia. Nos centralizamos do assunto dos medos e ao mesmo tempo sobre o tempo do ônibus. Até que ele passa antes de fazer o retorno e todo o assunto se encerra dando atenção para aquele ônibus que costuma passar direto e nao parar, deixamos o ônibus vir e entramos todos no mesmo ônibus, lembrando que o garoto esperava o 350 mas pegou o 349 pra ir junto com a gente. O rio card da mulher com jeito de homem nao passa e ela entra em desespero por estar no ônibus e não ter o total da passagem. Foi aí que tirei as moedas do bolso que somavam 45 centavos (miséria, tadinho de mim) e dei a ela. O cara dos horarios tirou 1,00 e lhe deu tambem aí completou o valor sobre 0,05 centavos que ela me devolveu e eu entreguei pro cara, porque ele tinha dado bem mais que eu (ou ela achou que eu precisava mais que ele!?) rs. Final, ficamos cara um em lugares diferentes rindo do barulho das janelas praticamente soltas do ônibus e assim fomos coincidentemente nos estavamos esperando entrar no ônibus para ouvir musica no celular e assim ficamos até meu ponto chegar, ninguem saiu antes, deixando a oportunidade de me despedir de todos com sorriso no rosto. Fiquei feliz por falar com aquela galera, os assuntos se cruzando e o tempo passando pra chegada do ônibus após um sabado de trabalho. Rimos um pouco sobre a falta de atenção dos motoristas (ou sacanagem mesmo) de não parar no ponto e ir direto ao destino. Restou as risadas para alegrar aquele fim do dia abrindo a chance de ser melhor a chegada em casa. Pronto, contado o fato do dia, não só meu, mas o que pelo menos 4 pessoas acharam sobre essa reunião inesperada.

Ramon Melo

Um comentário:

  1. poxa muito legal, é muito dificil parar e refletir por tudo q passamos e aquele que esta do nosso lado em nossa rotina.

    muito legal parabéns

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Fico grato pelo seu comentário, espero que volte.